Realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas e pelo CTG Amigos da Tradição Gaúcha, o maior churrasco de costela no fogo de chão do mundo integra a programação de aniversário da cidade e contou com o apoio da Prefeitura de Parauapebas. “Essa festa é um encontro para a família, para que todos pudessem se encontrar para comemorar e festejar as vitórias que tiveram nessa cidade. Quem vem pra cá prospera e é feliz”, comenta o prefeito Darci Lermen.
Mais de 200 pessoas doaram os costelões para o evento, uma parceria para celebrar o aniversário de uma terra acolhedora e próspera. “Por isso, que estamos aqui apoiando essa festa. Mesmo que tenham problemas na cidade, mas temos que comemorar porque não se trata de uma festa apenas da prefeitura, é uma festa de todos nós. Show é bonito, é bacana, mas nem todos gostam. Então, precisávamos de algo para as famílias”, enfatiza Lermen.
Este ano, a população recebeu tickets que eram bipados na entrada do Parque de Exposição e, em seguida, eram direcionados para a fila de recebimento. Cerca de 500 voluntários foram destinados para trabalharem na entrega das marmitas que continham carne, pão e farofa. Teve quem optou por levar a família toda e fazer aquele piquenique no gramado do Parque de Exposição Lázaro de Deus, até rede a galera levou para curtir o dia de feriado. Mas, também teve quem preferiu pegar a marmita e fazer a refeição em casa mesmo.
Para dar conta de assar as mais de 25 toneladas de carne, 200 assadores aguentaram temperaturas de até 85° ao longo do processo. “O segredo da costela no fogo de chão é que ela é feita com tempo. A costela é uma das carnes mais saborosas que tem no boi, só que se você assar rápido, a costela fica dura. Então, pra ela ficar saborosa e macia você assa no mormaço do fogo de chão. Vai levar de 10 a 12 horas assando bem devagarzinho com o calor controlado”, explica o coordenador do Maior Churrasco do Mundo, Júnior Boeri. Ele reforça que o único tempero de uma típica costela no fogo de chão é só sal.
Apaixonados por carne
A paixão por carne foi o que fez com que o casal Eliete Dullius e Dieison Paulus viessem do Rio Grande do Sul passar a lua de mel no maior churrasco do mundo. “Ele vive e morre por carne. Não tinha jeito, a gente tinha que vir aqui”, conta a esposa. Dieison conta que ano passado a família veio para a primeira edição do churrasco e falaram muito bem. Então, ele e a esposa vieram também esse ano. “Eu amo carne, carne pra mim é vida e não tem como não ficar entusiasmado com toda essa carne, essa acolhida que tivemos, essa alegria do povo de Parauapebas”, explica o gaúcho.
