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sábado, 27 / julho / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Perto de criação de CPI para investigar Paulo Gomes, Câmara adia sessões

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Prefeito Paulo Gomes foi alvo de operação do PF por suspeita de fraude a licitações na Prefeitura de Tocantinópolis.

Em Tocantinópolis, município do Bico do Papagaio, o presidente da Câmara Municipal, vereador Jairo Pereira da Silva, o Irmão Jairo (PTB), adiou as sessões ordinária que são regimentalmente previstas para acontecerem nos cinco primeiros dias úteis de cada mês. No caso, os trabalhos legislativos de agosto, deveriam iniciar nesta terça-feira, 1º, mas foram realocadas para começar dia 28.

Vereadores de oposição, que articulam uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar o prefeito, Paulo Gomes (PSD), afirmaram ao jornal Folha do Bico, que o adiamento dos trabalhos legislativos, foram feitos sem nenhum tipo de consulta aos líderes partidários ou de blocos, e feito a revelia. Ainda conforme os parlamentares, a manobra é uma clara tentativa de dar tempo e esfriar o momento complicado que vive a gestão Paulo Gomes, alvo de investigação e ação da Polícia Federal, por supostos atos de corrupção.

No último dia 26 de julho, a Polícia Federal deflagrou a Operação Colinas de Rocha, para obter mais elementos de prova capazes de contribuir para a elucidação de fatos que estão sendo investigados e desarticular grupo criminoso suspeito de praticar crimes de corrupção e fraude a licitações na Prefeitura de Tocantinópolis. Policiais federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão na cidade. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Exista a forte suspeita da formação de uma associação criminosa que utilizava pessoa jurídica, registrada em nome de “testa de ferro”, para vencer licitações de modo fraudulento em Tocantinópolis. Calcula-se que os valores envolvidos nos contratos celebrados mediante fraude nos processos licitatórios ultrapassam a soma de R$ 4 milhões.

O vereador Roberlan Cokim (PSC), disse que o grupo já conta com três assinaturas, das quatro necessárias para abrir a CPI, e isso teria forçado o adiamento das sessões. “Estamos muito perto de conseguir a quarta assinatura. Eles perceberam isso, e decidiram adiar, para forçar a base deles, a não aderir a investigação. Ou seja, uma tentativa de obstruir o Poder Legislativo e impedir que qualquer apuração avance”, disse Cokim.

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