Na manhã desta quinta-feira, 3, professores da rede estadual de ensino fecharam a BR-153, em Aguiarnópolis, na cabeceira da Ponte JK, que liga o Tocantins à Estreito no estado do Maranhão. Os educadores que nesta quarta-feira, 2, fizeram um enterro simbólico da Educação, em Tocantinópolis, continuam em greve e realizando novos atos, cobrando melhorias.
O Governo chegou a entrar na Justiça pedindo o retorno dos funcionários ao trabalho. O pedido foi atendido pelo juiz Helvécio de Brito Maia Neto e publicada ainda na sexta-feira, 28, por considerar a paralisação é ilegal.
Os protesto desta quinta-feira, criou fila de mais de 10km na BR-153 nos dois sentidos da rodovia. Dentre as principais reivindicações dos professores estão o pagamento retroativo das progressões, o cumprimento da data-base e a revisão do plano de carreira. “Primeiro não temos conhecimento liminar, não foi notificado, vamos continuar até que o governo negocie nossa pauta”, disse o presidente do SINTET, José Roque, ainda segunda-feira, 31.
A decisão, que declara a ilegalidade da greve, determinou o imediato retorno aos serviços nas unidades educacionais da rede estadual de ensino. Foi fixada uma multa diária no valor de R$ 20 mil, até o limite de R$ 200 mil, em caso de não cumprimento da liminar, corte no ponto dos professores, procedimento administrativo disciplinar e foi determinado também o uso da força policial para remover pessoa e objetos. (Fotos: Cokim Roberlan)
