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sexta-feira, 04 / outubro / 2024

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Araguatins, Augustinópolis e Esperantina estão entre os prioritários para enfrentamento da malária no Tocantins

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No dia 25 de abril, Dia Mundial de Luta contra a Malária, o Tocantins mantém o compromisso pela eliminação da doença no Brasil e reforça as medidas de prevenção para não haver a reintrodução de casos no território tocantinense. O Estado está há três anos consecutivos sem ocorrências de casos autóctones de malária (pessoas infectadas dentro do seu território). Todos os casos notificados são de pessoas que tiveram a infecção, em outros estados da Amazônia Legal (AL) e buscaram tratamento no Tocantins. 

O biólogo e técnico da área da Malária da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Marco Aurélio de Oliveira Martins, disse que “99% dos casos de malária se concentram na Região Amazônica, onde o Tocantins está localizado. Por isso, o compromisso com a eliminação da malária no Brasil e a prevenção da reintrodução de casos. Atualmente, trabalhamos com seis municípios prioritários, são eles: Araguatins, Augustinópolis, Esperantina, Dianópolis, Araguaína e Palmas, com ações estabelecidas no Plano de Eliminação da Malária no Tocantins”.

A SES-TO tem realizado uma vigilância ativa dos casos importados, advindos dos demais estados da AL, visando à prevenção da transmissão da doença. A enfermeira da área técnica da SES-TO, Denize Khirlley reforça o trabalho da vigilância para manutenção destes índices. “O Estado apresenta a menor contribuição no total de casos de malária da Região Amazônica e está livre da transmissão local por mais de três anos consecutivos. Isso é fruto do trabalho da vigilância do Estado em conjunto com os municípios, são ações efetivas que estão controlando a doença em nosso território”.

Data

O Dia Mundial da Luta Contra a Malária foi criado em 2007, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para marcar o reconhecimento aos esforços globais para o controle efetivo da doença que mata milhares de pessoas no mundo.

Doença

A malária é uma infecção febril aguda, causada pelo parasita Plasmodium, transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anofelino (mosquito-prego).  Os sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios, tremores, muito suor e dor de cabeça. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Prevenção

Se você estiver com sintomas, procure o serviço de saúde, faça o diagnóstico e realize o tratamento completo para evitar gravidade ou óbito. O diagnóstico e o tratamento são gratuitos e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Caso você more ou se desloque para locais com risco de transmissão, use as medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes à base de DEET ou icaridina.

Evite entrar em matas, lagos e rios logo ao amanhecer e ao entardecer, horários em que o mosquito da malária se alimenta.

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