Enquanto os políticos seguem suas campanhas eleitorais milionárias, vendendo dezenas de promessas na TV, em comícios, reuniões e carreatas, por todo o estado, a Saúde Pública do Tocantins continua a fazer vítimas e a sociedade, além dos órgãos fiscalizadores, assistem a tudo calados, esperando a próxima vítima.
Enquanto a sociedade assiste passivamente o descaso, a família de Jéssica Silva de Oliveira, foi a vítima da vez, que agora chora com dor, a perda dois entes.
O caso da morte de mãe é filha começou ainda no domingo, dia 14, por volta das 20h, quando Jéssica sentiu fortes dores por todo corpo e foi levada para o Hospital Maternidade, de responsabilidade do Estado. Chegando lá, foi atendida pelo médio, Armando Alencar, sendo logo liberada para retornar para casa. 6h depois, já na madrugada de segunda-feira, 15, as dores voltaram com mais intensidade. A família por considerar o atendimento insatisfatório no Hospital Maternidade do Estado, procurou o Hospital Municipal, onde tomou injeções para amenizar as dores e também foi liberada. Por volta das 4h, Jéssica voltou a sentir dores ainda mais forte e novamente a família procurou o Hospital Maternidade, onde o mesmo médico do primeiro atendimento a deixou em observação, vindo a óbito fulminante 40 minutos depois.
A família indignada registrou o fato na Polícia Civil e vai tomar medidas judiciais sobre o caso. O sepultamento de Jéssica, que tinha apenas 20 anos, foi nesta quarta-feira, 17. Durante o cortejo, a família passou em frente ao Hospital Maternidade e realizou um protesto contra a omissão de socorro e descaso.
Nossa equipe procurou a direção do hospital para ouvir a versão sobre o episodio, mas todos se negaram a falar sobre o assunto.
