Moradores da avenida Floriano Peixoto e rua 7 de Setembro, que fazem vizinhança com o supermercado Comercial Mota, no centro de Araguatins, estão indignados com a administração do estabelecimento e com a Vigilância Sanitária. Os habitantes da região estiveram na redação do webjornal Folha do Bico para mostrar a situação e cobrar providências da Prefeitura Municipal.
O grupo disse que a situação na área de descarte de lixo do estabelecimento, que fica na lateral do prédio, voltado para a rua 7 de setembro, se tornou um verdadeiro “minilixão” a céu aberto, e tudo acontece sob vistas grossas da Vigilância Sanitária, que não toma providências. O grupo disse que durante o dia, os funcionários do estabelecimento vão juntando restos de frutas, verduras e pelancas de carnes na calçada, dentro de caixas plásticas furadas, que facilitam o vazamento de um líquido de cor escura e odor nauseante, devido a decomposição dos resíduos. Diversas caixas de papelão inutilizadas também são jogadas no local.
O policial militar, Furtunato, morador da rua 7 de Setembro, disse que tem enfrentado diversos transtornos devido ao problema. “Na minha casa a situação é muito ruim. Moro quase em frente ao lixo, o forte odor invade minha residência todos os dias, quase que 24 horas. Até almoçar se torna complicado. Já tentei até ficar com portas e janelas fechadas, mas não adianta o forte mau cheiro toma conta”, disse.
Outro vizinho que pediu para ter o nome preservado, comentou que o proprietário do estabelecimento já foi chamado atenção por alguns moradores, mas que por ser amigo do diretor da Vigilância Sanitária, não temeria nenhum tipo de intervenção.
O grupo de moradores, afirmou que vai aguardar uma reação da Vigilância Sanitária local, caso nos próximos dias nada aconteça, o grupo garantiu que denunciará o órgão municipal, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O outro lado
Nossa equipe foi até a sede da Vigilância Sanitária para ouvir o diretor do órgão, Joaquim Miranda Leite, ele informou que procurou o proprietário do estabelecimento e notificou cobrando providências sobre o caso e que o mesmo havia se comprometido a resolver a situação.
Informado que o acordo não foi cumprido, Joaquim disse que voltará ao supermercado para notificar o estabelecimento e definir o prazo de 15 dias para a resolução do problema. Caso o proprietário não finde a situação, o comércio será multado e a denúncia encaminhada ao Ministério Público.
