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domingo, 28 / abril / 2024

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ARAGUATINS: MST exige reunião com superintendente para desocupar sede do INCRA

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Ocupando a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Araguatins, trabalhadores rurais integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) permanecem na sede do órgão aguardando a presença do superintendente regional do órgão, Ruberval Gomes da Silva.

Um impasse parece estabelecido já que o MST, por meio de seu coordenador estadual, Antônio Marcos Nunes Bandeira, assegura que as famílias não vão deixar o local sem que haja reunião com o superintendente. Este, por sua vez, em entrevista disse que há uma “determinação superior” de  que só poderá ir ao município dialogar com o movimento após a desocupação da sede.

“Eu não posso ir com a sede ocupada. Assim que desocuparem, me disponho a ir lá. É um impasse complicado, porque essa é uma determinação superior”, enfatizou o superintendente.

sem confiar no diálogo, o MST é enfático. “Ele só negocia com o Incra desocupado, e nós, só negociamos, ocupado. A princípio, continuaremos aqui”, enfatizou Bandeira.

O superintendente,  disse que está estudando as medidas administrativas cabíveis para resolver o impasse, mas não descartou que pode pedir a reintegração de posse na Justiça. Isto, para o MST, demonstraria “truculência” por parte do instituto.

Ameaças
O coordenador do movimento também afirmou que o MST está preocupado com a ação policial no município. Ele afirmou que no local, a Polícia Militar, estaria “intimidando”, por meio de rondas e abordagens, os integrantes da ocupação.

“O clima está tenso aqui, porque a polícia da cidade é a mesma que fez o nosso despejo das fazenda São Judas [em Esperantina] na sexta-feira, e é a mesma que historicamente vem fazendo os despejos das ações aqui nessa região. As famílias ficam preocupadas porque se aqui na cidade eles estão tentando intimidar, imagina como pode ser no retorno para o acampamento?”, considerou o coordenador.

Eles cobram a presença do ouvidor agrário, Hilton Faria, para que possam notificá-lo sobre as supostas ameaças que os trabalhadores estariam enfrentando. A previsão, porém, segundo informado pelo MST, é que o ouvidor só vai comparecer ao local na quinta-feira, 9.

A Polícia Militar de Araguatins negou ameaças e disse que se fazer presente no local faz parte do seu trabalho. “É o policiamento ostensivo, de prevenção. Estamos apenas cumprindo o nosso papel de assegurar a ordem pública”, informou um plantonista.

Sobre as abordagens, ele disse que qualquer abordagem feita pela polícia ocorre “quando há necessidade e sempre dentro da legalidade”.

Terras

Sobre o principal motivo que levou o MST a ocupar a sede do órgão – a demora na definição sobre a desapropriação de terras para assegurar o assentamento das famílias acampadas há mais de cinco anos na região do Bico do Papagaio – o superintendente disse que “basta um pouco de paciência” e que está adotando todas as medidas para atender os trabalhadores.

“Algumas áreas já foram trabalhadas. Há sim possibilidade de assentá-los. As propriedades do Bico estão escassas, mas há outras alternativas. Meu interesse como superintendente é atender à demandas”, assegurou. (Portal CT)

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1 Comentário

  1. Eu gostaria de perguntar esse lider do mst , pois voçes faz baterna nos orgao publica querendo terra , quando recebe lote pega o beneficio gasta com besteira depois vende ou abandona e vai ser sem terra em outro local; se eu estiver mentido va nos assentamentos e confirme , Desoculpe ja , deixe de ser arruaceiro.

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