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terça-feira, 07 / maio / 2024

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ARAGUATINS: Pré-candidatos a vereadores se mobilizam para formar grupos competitivos

BICO

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Em 2020 a disputa eleitoral ascende a movimentação nos bastidores políticos de Araguatins, de forma bem acentuada na formação de chapas para as 11 cadeiras da Câmara Municipal. A disputa legislativa já começou ainda em 2019 e passa principalmente pela formação de composições e aglutinação de nomes interessados em disputar uma vaga no Legislativo.

Conversamos com três líderes que além de pretenderem disputar, estão a frente das articulações para construção de chapas proporcionais, que valorizem a disputa igualitária dentro do processo eleitoral.

Com o fim das coligações para as Câmaras Municipais a partir deste ano, cada legenda terá de apresentar uma lista fechada de candidatos a vereador. A intenção da nova regra é diminuir o total de partidos no país — hoje há 33 legendas registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —, mas esse efeito só deve ser atingido em eleições seguintes. Os critérios para acesso ao fundo partidário e tempo de TV são baseados nos votos para a Câmara dos Deputados, mas a nova regra pode reduzir o espaço nos legislativos municipais dos partidos menores, que não poderão se coligar com siglas maiores, herdando seus votos.

A forma de calcular o número de cadeiras na Câmara, a que cada partido terá direito, também apresentou uma pequena modificação comparada a eleição de 2016 e os futuros candidatos devem ficar atentos as regras do jogo.

Independente das normas eleitorais que vão nortear o processo eleitoral, os pré-candidatos sem mandato, trabalham diariamente para consolidar chapas, que ofereçam condições de eleição e tentam fugir da disputa direta com os atuais donos de mandato, por teoricamente, entender que eles levam vantagem na disputa.

Um desses pré-candidatos que trabalha nos bastidores da articulação de chapa, é o ex-vereador José Virgílio Santana Duarte, o Gilico. Para ele, a indefinição do cenário político, acaba atrapalhando a formação de chapas. Ele diz também que vê dificuldade na formação de grupos ideológicas e que alguns pré-candidatos aguardam definições de majoritárias. “Há muita indefinição no cenário político. Há muitos prepostos a candidatos a prefeito. E isso confunde e não facilita em nada essas conversações de quem deseja disputar uma vaga para o legislativo. Ao mesmo tempo, acho que não serão tantos os grupos políticos a se organizarem e lançar candidaturas com uma chapa “full”. E, alguns ao tentarem formar um grupo competitivo com uma mesma matiz ideológica, não estão encontrando facilidades e possíveis candidatos em quantidade suficiente para tornar esse grupo competitivo. Muitos esperam as definições de seus possíveis candidatos a prefeito para decidirem aonde filiar-se. Outros então, articulam grupos suprapartidário com uma mistura de tendências,  com objetivo de mais facilmente comporem e formar uma chapa competitiva e assim, quem sabe, mais facilmente alcançarem seus objetivos”, disse.

Por outro lado, Elisvan Lopes, que também trabalha para articular uma chapa competitiva, entende que buscar pessoas com envolvimento direto com a sociedade, facilitar a articulação, mas segue na mesma linha de Gilico, sobre a dificuldade de formar um grupo totalmente com a mesma ideologia. Por conta disso, a intenção é formar uma chapa proporcional e liberar os candidato, para cada um, seguir o candidato a prefeito que tiver maior afinidade. “Estamos reunindo pré-candidatos medianos, com potenciais nivelado, onde todos disputarão em pé de igualdade. Nosso objetivo é lançar os 17 candidatos, que são pessoas qualificadas e sobretudo têm envolvimento direto com a sociedade, e firmaremos dois compromissos cruciais: 1- O grupo não terá nenhum dos mandatários atuais; 2 – Não coligaremos na majoritária, todos os candidatos terão a liberdade de subir no palanque que achar que é melhor, em função dos postulantes terem ligações diferentes no que se refere a candidaturas a prefeito”.

Já Roberto Pires, deixa claro que a preocupação é a formação de grupo de candidatos. “Tenho observado que a maior preocupação no momento não é partido e sim formar grupo, tendo em vista que a questão partidária ainda tem um prazo até abril. As mudanças eu avaliou como favoráveis, a questão das composições, vejo uma certa resistência para se forma grupo, pois muitos pré-candidatos que analisa esse ou aquele, com a possibilidade de uma quantidade de votos  superior a si, não querem se juntar para disputa. Vejo também uma certa dificuldade para os mandatários, já que os mesmo não estão conseguindo agregar possíveis candidatos a suas chapas. Imagino que a reeleição será menor, já que a grande maioria irão competir entre si”, analisou.

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