- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
domingo, 05 / maio / 2024

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Dorinha mostra força e não deixa Carlesse “tomar” DEM

Mais Lidas

Desde que chegou a Assembleia Legislativa (AL), como deputado estadual em 2015, com seus 12.187 votos, o hoje governador Mauro Carlesse, teve uma carreira meteórica. De lá, para cá, ele ainda não sabia o que era derrota, até bater de frente com a deputada federal, Professora Dorinha (DEM).

Em 2015, Carlesse entrou no cenário político estadual, de forma discreta. Menos de 6 meses após tomar posse, Carlesse foi preso no dia 31 de julho, por conta de um processo de execução de pagamento de pensão alimentícia, movido pela ex-esposa e ficou preso até 26 de agosto, quando teve deferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) seu pedido de soltura.

Depois desse episódio, o agora governador, ascendeu de forma meteórica, de maneira nunca vista no estado. Um ano após a prisão e soltura, Carlesse se tornou em agosto de 2016, presidente da AL, com 17, dos 24 votos. Assumiu o comando do Poder Legislativo em janeiro de 2017. Em 2018 com a cassação de Marcelo Miranda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlesse se tornou governador interino em março de 2018, disputou a Eleição suplementar, venceu e assumiu definitivamente para o mandato tampão, em julho de 2018. Logo em seguida, em outubro do mesmo ano, venceu em primeiro turno as eleições gerais, e tomou posse para o atual mandato 2019/2022.

De 2015 até semana passada, Carlesse não conhecia a palavra “derrota”, até que resolveu bater de frente com a deputada Professora Dorinha. Carlesse sabia da fragilidade do partido pelo qual foi eleito, o PHS, uma legenda minúsculo e sem nenhum tipo de influência nacional. Com um governo aos frangalhos, uma das formar de tentar amenizar a crise, é se aproximar do Governo Federal, para tentar facilitar a destinação de recursos para o estado. O núcleo político de Carlesse, tinha na mente, a obviedade que o local certo para o governado, seria o DEM, partido hoje, de maior projeção no Governo Federal. Mas orientado por seus auxiliares mais próximos, Carlesse sinalizou ao DEM Nacional, a intenção de se filiar, porém, queria o comando do partido no estado.

Só que para ficar com o partido, Carlesse se esqueceu que pela frente, tinha uma Professora Dorinha, que desde 2010, quando foi eleita para seu primeiro mandato, hoje está no terceiro, nunca se desfiliou da legenda, mesmo na época das “vacas magras”, onde o DEM foi quase resumido a pó, no Congresso Nacional. Dorinha foi uma das que resistiu e aguentou a era de supremacia petista. Poucos fizeram isso.

Mesmo com todo o histórico favorável a Dorinha, pela lealdade e serviço prestado ao DEM, os auxiliares de Carlesse insistiam que o governador tinha de ser o presidente e cobravam dele ação.

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, sempre conduziu as conversas de forma amistosa e diplomática, tentando mostrar a Carlesse, outras alternativas e possibilidade ao governador, dentro do partido, sem ser direto ao ponto de lhe negar categoricamente o comando da legenda. Mas Carlesse chegou a forçar a situação, que acabou ouvido diretamente de ACM Neto, a negativa, e a confirmação que não tiraria de Dorinha a presidência.

A última cartada de Carlesse para tentar comover o DEM, foi na semana passada, anunciando para imprensa, via emissários de seu núcleo político, que não se filiaria mais ao partido. 48 horas depois, ele caiu na real, e percebeu que já era causa perdida. O DEM não tiraria o comando de Dorinha para lhe entregar.

Como consolo, ACM Neto deu a Carlesse uma das 12 vice-presidências. Uma espécie de prêmio de consolação, por conta da importância do cargo de governador.

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias