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sexta-feira, 11 / outubro / 2024

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FAET assina nota com entidades do agro cobrando esclarecimentos do Governo sobre desmatamento ilegal no estado

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET) e outras entidades representativas do agro (APROSOJA, APROEST, SR de Araguaína, OCB-TO, FRISIA e o Conselho da Agroindústria da FIETO) querem explicações sobre os dados referentes ao desmatamento ilegal no estado.

A informação foi divulgada semana passada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh).
Em nota, as entidades reafirmam que são aderentes do Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero no Tocantins, porém, receberam com surpresa a informação de que 34% dos desmatamentos no estado seriam ilegais.

“É essencial que as informações sejam claras e transparentes, considerando que muitas vezes o produtor rural é erroneamente visto como o maior responsável por irregularidades e crimes ambientais”, dizem as entidades na nota.

No documento, as entidades solicitam ainda que as fontes da informação sejam divulgadas, informando ainda as propriedades e as áreas que foram desmatadas irregularmente. As entidades aguardam uma posição da Semarh.

Confira a nota:

NOTA – REUNIÃO DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO AGRONEGÓCIO TOCANTINENSE (05/02/2024)

As entidades representativas do setor produtivo do Estado do Tocantins (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins – APROSOJA; Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – APROEST; Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET; Sindicato Rural de Araguaína; Organização das Cooperativas do Brasil – Tocantins, Conselho Temático da Agro Industria da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (COAGRI/FIETO) e FRISIA Cooperativa Agroindustrial), considerando as manifestações públicas do Ilmo. Sr. Secretario Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcelo Lelis, onde divulga que 66% dos desmatamentos são legais, mas 34% ilegais e “são esses 34% o alvo de nossas estratégias e contra isso que vamos apertar o cerco”, vêm a público:

Primeiramente, reafirmar a adesão da classe produtora com o PACTO PELO DESMATAMENTO ILEGAL ZERO NO TOCANTINS, conforme instrumento subscrito pelas entidades em novembro de 2023.

Entendemos que o Estado precisa detalhar a fonte deste dado (34% de desmatamento ilegal), especificando às entidades subscritores desta, quais seriam as propriedades, o porte destas e a quantidade de hectares desmatados ilegalmente.

Há necessidade de esclarecer SE os dados divulgados como ilegais consideram os desmatamentos outrora autorizadas pelo órgão estatal responsável, na forma de compensação ambiental, pois é notório que nos anos de 2012 a 2015 o próprio Estado autorizou milhares de matrículas a desmatarem áreas em reserva legal e as relocar em outras propriedades.

É essencial que as informações sejam claras e transparentes, especialmente considerando que muitas vezes o produtor rural é erroneamente visto como o maior responsável por irregularidades e crimes ambientais. É crucial identificar
as regiões afetadas e os critérios utilizados para os apontamentos dos dados mencionados.

Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins – APROSOJA;
Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins – APROEST;
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins – FAET;
Sindicato Rural de Araguaína;
Organização das Cooperativas do Brasil – Tocantins;
Conselho Temático da Agro Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (COAGRI/FIETO);
FRISIA Cooperativa Agroindustrial;

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