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sábado, 27 / abril / 2024

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Moradora de Belo Horizonte encontra camisinhas com esperma dentro de caixas de leite, porém empresa classifica denúncia como fraude

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A artesã Ledmar Marinho, de 45 anos, moradora da Região do Barreiro, em Belo Horizonte, teve uma surpresa desagradável ao abrir uma caixa de leite da marca Quatá. Ela garante ter encontrado um preservativo com esperma dentro da embalagem. A artesã disse que comprou um fardo com caixas da bebida no dia 4 deste mês, em um supermercado perto de sua residência. Dois dias depois, começou a passar mal, com feridas na língua. Até então, ela não tinha encontrado nada de anormal no leite, que continuou sendo consumido diariamente pela família.

Ela só descobriu a presença da camisinha dentro da caixa de leite porque abriu a embalagem para usar como vaso de planta. A família já tinha consumido oito caixas da bebida. Depois, abriu mais duas caixas e encontrou mais camisinhas.

“Quando abri a caixa, deparei com uma camisinha cheia de esperma dentro, amarrada e o lote da camisinha também, que é do posto de saúde”, detalhou. “Depois, abri outra caixa, mais uma camisinha. Na terceira caixa, outra camisinha. Estou passando muito mal. Aviso todo mundo para ficar de olho no leite Quatá”, recomendou.

Ainda conforme Ledmar, os filhos também tiveram problemas de saúde. Um com diarreia e outro chegou a urinar sangue. “Comprei a caixa no dia 4. Quando foi lá pelo dia 6 minha língua já estava caindo aos pedaços. Meus filhos tiveram diarreia a semana inteira. E estão com dor no estômago ainda. Um está urinando sangue, após tomar esse leite”, contou.

A mulher acionou a Polícia Civil, que recolheu parte do material para elaboração de um laudo. Além disso, um boletim de ocorrência foi feito.  A família também tentou, sem sucesso, contato com o fabricante. Orientada pelos policiais, ela procurou a Rádio Itatiaia para denunciar o caso e alertar outros consumidores.

A empresa Nova Mix, fabricante e distribuidora do leite Quatá, se posicionou sobre a denúncia, nesta terça-feira (24).  De acordo com a empresa, a queixa é inverídica, já que a produção do leite é totalmente automatizada.

A Nova Mix ainda esclarece que durante o processo de fabricação o produto passa por um equipamento de esterilização, no qual são eliminados todos os microorganismos capazes de provocar a contaminação do leite. Para isso, o produto é aquecido a 144 graus e depois resfriado. Ainda dentro do próprio equipamento de esterilização, existe um homogeneizador que quebra os glóbulos de gordura do leite, e força o líquido a passar por uma abertura de 0,1 milímetro, em alta pressão.

A empresa esclarece ainda que todo o processo é fechado, de modo que, depois do produto entrar no sistema de esterilização, não há mais contato com o ambiente externo. Após este processo, o produto segue para uma máquina, no qual é envasado em embalagens tipo “Longa Vida”, que são previamente esterilizadas.

O fechamento das embalagens ocorre dentro de uma câmara e o produto passa por um sistema de válvulas e bicos dosadores, que também servem como filtros, onde partículas maiores que meio centímetro são completamente retidas para não contaminar o produto.

Sendo assim, a empresa afirma ser impossível a presença de objetos estranhos dentro das caixas e considera a denúncia uma fraude. Ainda segundo a empresa Nova Mix, todas as providências legais serão tomadas para o esclarecimento dos fatos e a identificação dos responsáveis. (Rádio Itatiaia-MG)

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