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domingo, 05 / maio / 2024

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No Bico, corpos são trocados e presidiário é sepultado no lugar de idoso

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Era por volta de 7h, desta terça, 3, quando o caixão trazido por um carro da Funerária Regional Pax, chegava em Araguatins, vindo do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug), trazendo o suposto corpo do tradicional araguatinense, Osano Luiz dos Santos, de 78 anos. Bastante conhecido na cidade, a morte foi lamentada por muitos. Na noite anterior, Osano teve um mal súbito e foi levado para atendimento emergencial no HRAug, acabou não resistindo.

Entre as intervenções feitas em Osano, na unidade de saúde, estava o exame de Covid-19, que constatou a presença da doença. Com a morte, o corpo passou a obedecer o protocolo Covid, foi levado para a ala destinada a esse tipo de caso e teria de seguir as regras também para sepultamento, que proíbem por exemplo, a realização de velório e abertura do caixão. E assim foi feito, o corpo chegou à Araguatins, nas primeiras horas da manhã, seguiu em cortejo por algumas ruas e seguiu para o Cemitério Municipal, onde foi sepultado.

Quase 1h depois, a família de Osano, recebeu uma ligação do HRAug, pedindo que seja recolhido o corpo do idoso para sepultamento. A informação foi uma surpresa para os familiares, pois já haviam feito o enterro.


Paralelo a isso, na mesma noite de segunda-feira, outro paciente deu entrada no mesmo hospital, este, um detendo da cidade de Tocantinópolis, também no Bico do Papagaio. Ele precisou passar por um procedimento cirúrgico e não resistiu. O corpo, ainda na madrugada, foi colocado a disposição dos familiares, no local destinado para aguardo da retirada, como de fato foi feito, só que pela funerária da família do araguatinense Osano, que sem qualquer controle por parte do HRAug, entrou na unidade e pegou o cadáver errado, levando para Araguatins e sepultando como se fosse o araguatinense.

Também paralelo a isso, logo pela manhã, Polícia Civil e Polícia Penal, começavam a se mobilizar, para saber o que tinha acontecido com o detento, que simplesmente tinha um atestado de óbito, porém havia sumido.

Quando as versões se cruzaram, já era pouco mais de 9h.

O corpo do detento, teve de ser desenterrado e levado de volta à Augustinópolis, para ser entregue a família. E o corpo de Osano, no final da tarde, foi finalmente entregue aos familiares para o enterro.

O HRAug por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), disse que lamenta a angústia dos familiares, afirmou que a troca de corpos aconteceu por parte dos profissionais da funerária responsável pelo sepultamento do paciente Osano, mesmo com todos os critérios de identificação seguidos pela equipe hospitalar. Disse ainda, que a direção do HRAug reforçará as orientações para que situações parecidas não se repitam.

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