- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
terça-feira, 14 / maio / 2024

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

OAB pede criação de Juizados Especiais da Fazenda e mais magistrados no Bico do Papagaio

JUDICIÁRIO

Mais Lidas

Presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, durante discurso

Durante a posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) e do novo presidente daquele Poder, Eurípides Lamounier, na tarde desta quarta-feira, 1º de fevereiro, o presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Walter Ohofugi, pediu a criação com urgência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública no Tocantins. Além disso, reivindicou a designação de mais magistrados para o Bico do Papagaio (Extremo-Norte do Estado) e outras regiões do Estado, citando especificamente as situações de Augustinópolis e Tocantinópolis, defendeu uma mudança radical na escolha das prioridades dos Poderes e Instituições no Estado, falou do pouco investimento do Judiciário nos últimos dois anos e elogiou a construção do Fórum de Araguaína.

Sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública, Ohofugi lembrou que esta instalação está atrasada há muitos anos e ela será de suma importância para todos. “Precisamos que o Tribunal de Justiça cumpra o provimento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e implante os Juizados Especiais da Fazenda Pública”, ressaltou Ohofugi, ao lembrar Provimento do CNJ de 2010.

Estes juizados especiais servem para julgar casos de até 60 salários mínimos que envolvam a Fazenda Pública. Como são causas de um valor menor, os julgamentos tendem a ser bem mais rápido, dando celeridade ao desfecho.

O presidente da OAB pediu uma atenção especial do Judiciário ao Bico do Papagaio, especialmente Augustinópolis e Tocantinópolis. “Lá em Augustinópolis, a Comarca possui mais de 14 mil processos por anos e tem apenas um juiz. Senhoras e senhores, com a quantidade de magistrados que o Tocantins tem, isso não é admissível. Esse problema tem que ser equacionado com urgência”, frisou Ohofugi, destacando que outras comarcas do Estado também sofrem com a falta de magistrados.

O presidente fez um mea-culpa dizendo que o Bico do Papagaio é esquecido por todos, inclusive pela própria OAB, que agora está mudando essa situação. Dentro dessa linha, Ohofugi destacou que os poderes constituídos precisam mudar as suas prioridades em momento de crise.

“Nos últimos dois anos, o Poder Judiciário do Tocantins teve quase R$ 984 milhões de despesas pagas, dos quais apenas 2,56% foram investimentos. Sabemos que há uma situação estranguladora de pessoal e encargos sociais, mas é necessária a revisão de conceitos e prioridades. Alias, todos os poderes e instituições aqui presentes precisam repensar suas prioridades neste momento de crise”, destacou o presidente da Ordem, ao lembrar que a instituição que ele preside fez um grande corte de despesas desnecessárias e equilibrou as finanças. (Com informações de Daniel Machado)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias