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sexta-feira, 26 / abril / 2024

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PA: A nova geografia do futebol paraense

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O que poderia explicar o sucesso dos clubes do interior nos últimos campeonatos estaduais? De 2008 para cá eles, estiveram presentes em todas as finais. O Águia ficou com o vice em 2008 e 2010; o São Raimundo bateu na trave em 2009; e, nas duas últimas edições, o caneco foi para Tucuruí e Cametá, respectivamente. Se depender de torcida, o futebol do interior decola e apoio não vai faltar.

Eles jogam em estádios menores, com menos torcida, entretanto, nas partidas decisivas esgotam suas capacidades. Atualmente grande parcela da população do interior do Estado prefere vestir a camisa de quem está ali perto, ao invés de torcer pelo rádio para quem está longe. “A gente torce pro time da cidade, né? Torcer pra Remo e Paysandu é mais quando tem algum campeonato de fora, ai vale o apoio, mas no paraense eu sou Águia”, garante o marabaense Antônio Ferreira.

O estudante de direito Divandro Junior, natural de Tucuruí, é outro desses. Segundo ele, a cidade apoia o Independente, que mesmo com dois anos de história já tem torcida considerável. “A torcida de Remo e Paysandu diminuiu bastante. Se jogar Independente e Remo, vão torcer para o Independente, pode ter certeza que a maioria vai”, assegura.

Em Cametá, quando o time homônimo conquistou o campeonato de 2012, milhares de torcedores foram às ruas comemorar o título, com direito a desfile em carro aberto pelas ruas da cidade. Porém, Infelizmente, a noite terminou de forma tensa. A torcida tentou agredir o ex-presidente Orlando Peixoto por causa da desistência da Série D, e o mesmo entregou o cargo. O tumulto em si, apesar de lamentável, é prova da paixão dos cametaenses pelo clube que abraçaram de coração.

“Eu torcia para o Paysandu, mas agora não tem como, o Mapará (mascote do clube) deu um título para a nossa cidade, é uma alegria que nunca tivemos aqui, o mínimo que a população pode fazer é retribuir torcendo”, afirmou Juliana Costa, que foi em quase todas as partidas disputadas no estádio Parque do Bacurau, em Cametá. Prova de que tudo está mudando. (Diário do Pará)

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