Definitivamente o prefeito, Jader Pinheiro (PSB), o mais jovem do Tocantins, tem demonstrado que Educação Pública não é prioridade de seu governo. Quase 20 meses depois, de pais de alunos e professores da Escola Municipal Mamédio Rodrigues, na região do Angical, denunciarem aqui no webjornal Folha do Bico, ainda em março de 2013, o estado critico que alunos e professores eram obrigados a estudarem e trabalharem, a Prefeitura Municipal não colocou fim nos problemas.
Clique AQUI e relembre a matéria da época
Na época o prédio da escola se encontrava em estado de total deterioração, cheio de goteiras no teto, fiação de energia exposta, mofo, infiltrações e janelas quebradas, além das paredes serem de compensado e telhado de brasilit. Mas os problemas não paravam por ai, professores e alunos tinham que usar mesas e cadeiras quebradas, quadro negro sem condições para apresentação de conteúdo, ventiladores inadequado com a fiação exposta. Na biblioteca, livros expostos em cima de mesas, misturados com lata de tintas, baldes e livros velhos.
Na ocasião o prefeito, Jader Pinheiro, que apesar de curta carreira política já enfrenta uma série de processos judiciais, como: uso indevido do patrimônio público, abuso de poder, captação ilícita de sufrágio, emprego de propaganda vedada e ameaça contra um casal; se comprometeu com a comunidade do Angical, a resolver o problema com brevidade, mas como nossa equipe pode constatar esta semana, o prefeito além de não cumprir suas promessas, trouxe perigo para as crianças que estudam na escola.
A ameaça está justamente na construção da nova escola, iniciada e não acabada por Jader Pinheiro, que já completou 12 meses de paralisação e além de não resolver a situação da comunidade escolar, trouxe a insegurança para os alunos e funcionários. Familiares relataram que o prédio foi construído ao ponto de levante das paredes, sendo posteriormente abandonada pela Prefeitura, obrigando os país e funcionários, por conta própria realizarem o trabalho de instalação da cobertura. Adelson Alves de Sousa, morador da região, disse que a comunidade improvisou um emadeiramento do teto com material impróprio e que o cupim já estaria corroendo as vigas. Outro ponto de grave perigo principalmente para as crianças é uma sala onde o forro do teto inacabado pela Prefeitura, é sustentado por pilares de madeira e ao livre alcance de crianças.
Atualmente, os alunos e professores tem utilizado o prédio, mesmo inacabado e sem condições para receberem as aulas. Materiais de construção como tijolos, madeiras, pregos e vigas dividem espaço com as crianças que continuam utilizando o mato para fazerem suas necessidades fisiológicas.
Os moradores também cobram apoio do Ministério Público Estadual. Segundo o grupo de moradores do povoado Angical, esta mesma denúncia foi apresentada no MPE, mas que nenhuma providência teria sido tomada pelo órgão após a paralisação da obra em outubro de 2013.
Veja mais imagens: