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domingo, 28 / abril / 2024

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Responsável por cobrar fiscalização no Projeto Sampaio, Ataídes comenta irregularidades

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Com mais de R$ 200 milhões investidos sem nunca ter produzido um único grão, o Projeto de Irrigação Sampaio, virou o maior “elefante branco” da região. Nunca conseguiu beneficiar seque um agricultor. Agora, a Controladoria Geral da União (CGU), volta a apontar irregularidades na elaboração e execução do projeto e cobra do Governo do Estado, explicações para a má aplicação de R$ 27 milhões no projeto.

Responsável por reacender a fiscalização do projeto, o senador Ataídes Oliveira (PROS), que acionou o Ministério da Integração Nacional, para realizar uma vistoria no projeto, disse em entrevista ao webjornal Folha do Bico, que o projeto vive uma crise na sua execução fruto de um esquema de corrupção. “O projeto que foi criado, idealizado, com o intuito de colocar 800 famílias pra trabalhar e produzir renda, prova disso é que mais de R$ 200 milhões já foram gastos, hoje não passa de um criador de mosquitos da dengue, nos seus canais concluídos”, destacou ao lembrar da importância desse projeto para o município de Sampaio.

“Diversas famílias que estão ali na fila, aguardando aquele pedacinho de chão para começar a produzir o arroz, a fruta, hortaliças e nada aconteceu. Agora, por derradeiro, o governo queria transformá-lo numa bacia leiteira, para gastar mais R$ 200 milhões, evidentemente grande parte destes recursos seria desviado, mas nós imediatamente impedimos. Fiz a denúncia junto ao Ministério da Integração Nacional porque a coisa é extremamente grave, são inúmeras irregularidades, começando pela confecção do projeto”, enfatizou o senador.

Segundo o senador, é preciso colocar o projeto para funcionar, como deveria estar acontecendo há dez anos. “O projeto tem 12 anos. O problema vem do governo Marcelo Miranda e Governo Siqueira que aí está.”

A ação do senador provocou a reação dos órgãos fiscalizadores, que exigiram das empresas Magna Engenharia Ltda e Egesa Engenharia S/A, responsáveis pela elaboração e execução das obras, explicações. Outra medida foi a determinação para que a Secretaria da Agricultura e Pecuária (SEAGRO), recupere aos cofres público R$ 27 milhões investidos no projeto. A Egesa Engenharia S/A é acusada de receber por serviços não executados totalizando R$ 12.858,551,39 e a Magna Engenharia causou prejuízos na execução do projeto e fiscalização dos serviços, registrando os valores pagos até 11/2012 de R$ 15.031.352,42.

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