- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
quinta-feira, 02 / maio / 2024

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

TO: CBF segue empurrando com a barriga caso Araguaína na Série C

Mais Lidas

Sete meses após desistir de disputar o Brasileiro da Série C por imposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Araguaína resolveu colocar a boca no trombone e enviou uma carta aberta aos torcedores explicando os motivos de ter aceitado as ordens da entidade maior do futebol brasileiro.

O time tocantinense havia conquistado o direito na Justiça Comum, através de liminar, de disputar a competição, mas outras ações de clubes como o Treze (PB), Rio Branco (AC), Santo André (SP) e Pelotas (RS) acabaram paralisando o início da competição. E um apelo feito na época pelo presidente da CBF, José Maria Marin, nas presenças do representante do Araguaína e da FTF, os dirigentes tocantinenses acabaram aceitando uma possível compensação financeira que a entidade daria ao clube em caso de desistir da ação para que os Brasileiros das Séries C e D, respectivamente, pudessem ter seus inícios. E o Araguaína acatou o pedido de Marin.

Demora

Devido a esta demora de quase sete meses, o vice-presidente do clube, Antônio Martins, divulgou uma nota enviada aos torcedores do Tourão do Norte e para a imprensa contando que no último dia 8 de janeiro esteve em São Paulo acompanhado pelo presidente da Federação Tocantinense de Futebol (FTF), Leomar Quintanilha, em audiência com o vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Segundo Martins, a reunião foi em razão dos prejuízos que o clube acarretou ao longo deste período em que teve de abrir mão da Série C para a disputa da D no ano passado.

STJD

Na época, lembra Martins, os Brasileiros das Séries C e D ficaram paralisados por cerca de 40 dias e as duas competições só tiveram início a partir do momento em que o Araguaína retirou a ação que movia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. “Cobrei do Marco Polo Del Nero que a CBF nos prometeu ressarcir em função da nossa desistência”, comentou ele.  Mais uma vez a resposta do representante da CBF é que sabe que a entidade tem esta dívida com o clube e que iria comunicar ao presidente Marin para tentar solucionar o problema, marcando a data de 25 de janeiro para dar uma resposta.

FTF

Martins disse que o presidente Leomar Quintanilha está muito empenhado em ajudar a resolver este imbróglio. “Agora é esperar que o Marco Polo cumpra o prazo para tomarmos providência. Caso contrário, acho que devemos retomar a ação judicial contra a CBF no sentido de fazer valer nosso direito da vaga na Série C de 2013.

Técnico

Apesar dos problemas com a CBF, a diretoria também não perdeu tempo e já iniciou a movimentação visando a disputa do Tocantinense. A primeira medida foi a contratação do técnico Nivaldo Lancuna, que em 2007 já comandou o Tourão do Norte, mas teve uma passagem rápida no clube na época, já que ficou menos de um mês e assumiu um time no futebol goiano. Esta semana, Lancuna está no Rio de Janeiro tratando de assuntos particulares, mas também de olho em alguns reforços no futebol carioca. O Araguaína estreia no Estadual contra o Palmas, no Estádio Nilton Santos, no dia 2 de março.

Entenda o caso

No primeiro julgamento, em outubro de 2011, o Rio Branco (AC) já havia sido excluído do Brasileiro da Série C por ter entrado na Justiça Comum para obter a liberação do seu estádio, o Arena da Floresta, sem esgotar todas as instâncias da Justiça Desportiva. Com a punição, o time acreano caiu para o quinto lugar, o que garantiu a permanência do Araguaína, quarto colocado, na Série C deste ano. Ocorre que, segundo a CBF, o time acreano retirou a ação na Justiça Comum, e a entidade decidiu manter os pontos conquistados na 1ª fase, retirando apenas os obtidos na 2ª fase. Com a decisão, o Rio Branco recuperou os 16 pontos, fazendo com que o time tocantinense, que terminou com apenas um ponto, fosse rebaixado a Série D. Depois disso,Brasil de Pelotas (RS), Treze (PB), Rio Branco (AC) e Santo André (SP)entraram na Justiça Comum, e o único que foi até o final e disputou a competição foi o Treze (PB). (Jornal do Tocantins)

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Últimas Notícias