A equipe de estudantes de Agronomia levantaram uma horta no antigo PETI da cidade, onde os atendidos pelas ações sociais do município vão dar continuidade ao trabalho. “Foi muito bacana e produtivo, vamos repetir esta ação ainda no CRAS e em outras duas escolas”, completa o estudante Rafael Bandeira, destacando que a atividade vai ser repetida por conta do sucesso. A palestra de produção de compostagem também teve participação da população. “A compostagem é uma forma de fazer adubo com restos de alimentos que seriam descartados, mas agora possuem mais uma finalidade”, explica Marielli Roberta Spohr Zielinsk, estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A equipe de psicólogas do Projeto também desenvolveu palestras com praticamente todos os educadores da rede municipal de ensino da cidade. O tema em destaque foi a discussão sobre introdução ao diagnóstico de dificuldades relacionadas a aprendizagem (iddra). A oficina envolveu os educadores e acrescentou um novo olhar a ser desenvolvido nas escolas do município, promovendo uma melhoria constante na educação da população.
Natali Calças, acadêmica de Nutrição, promoveu também a oficina de higienizarão das mãos e a de produção de compotas (acerola, manga, goiaba e pequi), que contou com uma grande participação da população. O sucesso foi tanto que a estudante foi convidada a repetir a oficina aos atendidos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, a acadêmica aproveitou a banana verde das bananeiras do quintal da Escola Municipal Alto da Boa Vista II para ensinar a utilização da biomassa, utilizada em massas de bolo, sucos, caldo de feijão, strogonoff, entre outros. “Essa biomassa substitui preparações que utilizam creme de leite e leite condensado. Além de ser nutritiva e proteica, auxiliando na prevenção de doenças crônico degenerativas (diabetes, hipertensão arterial, etc) e na regulação do trato intestinal” acrescenta a professora Marcela Grisólia Grisoste.
A coleta de informações históricas para o memorial Tocantinópolis estão em andamento, e os alunos já planejaram extrair este conhecimento de diversas figuras que possuem uma grande bagagem cultural da cidade. “O memorial é uma peça essencial para nossas ações, ela tem o objetivo de resgatar toda história e cultura de Tocantinópolis. A cidade possui histórias ricas e fascinantes”, ressaltou Maria Caroline Palieraqui, acadêmica de Jornalismo da UCDB.
Os acadêmicos da Universidade FUMEC desenvolveram ainda uma palestra sobre resíduos sólidos, tema em alta no ambiente universitário e também nas discussões sobre o destino que se dá aos lixos não-orgânicos. Muitas dessas atividades foram inclusive desenvolvidas nas aldeias da região, e outras que ainda nem foram desenvolvidas na zona urbana do município, como a fabricação de brinquedos a partir de materiais recicláveis.
A equipe rondonista também desenvolveu atividades na aldeia Mariazinha. A produção de brinquedos a partir de materiais recicláveis fez grande sucesso entre as crianças indígenas, que adoraram não só brincar com os objetos como também aprender a fazê-los. Alem dos brinquedos, foi apresentado aos jovens o filme “Bee Movie”, momento que prendeu total atenção de todos os jovens. Era visível a alegria e curiosidade nos olhos da criançada, todos estiverem dispostos a aprender tudo o que foi preparado pelos rondonistas. “Nunca vou me esquecer da felicidade daquelas crianças desde o momento que estacionamos o ônibus na aldeia, a sensação vai muito além da gratidão”, afirmou Maria Caroline.
Para completar o cronograma de atividades, neste sábado, onze integrantes da equipe do Projeto Rondon realizaram uma atividade com um foco diferente. Eles promoveram um mutirão de limpeza no Ribeirãozinho, promovendo melhorias no aspecto ambiental e visual deste córrego urbano. “A partir do momento que um local público recebe uma limpeza, o novo visual incentiva a população a preservar aquele ambiente”, comenta Fernando Magalhães, um dos coordenadores do projeto na cidade.
