A sucessão eleitoral no estado do Maranhão, principalmente no meio daqueles que giram no entorno do Palácio dos Leões, parece uma novela mexicana de final de tarde.
A promiscuidade começa pelo próprio governador Flávio Dino, que sempre viveu debaixo do teto partidário do PCdoB, mas que resolveu migrar para o PSB, que tomou o lugar dos comunistas como “anexo” petista. Dino passou quase 4 anos criticando e acusando Bolsonaro de crimes e de corrupção, mas apoia Lula, acusado das mesmas atrocidades. Ou seja, o governador é adepto da filosofia do “bandido bom é o meu”.
Já o senador Weverton Rocha (PDT), possou feliz, alegre e sorridente, como um debutante, para uma foto ao lado de Lula, em uma visita que fez nesta quarta, 26, ao ex-presidente. O senador é outro daqueles políticos que dão péssimos exemplos, e segue como aluno de Dino. Passou quase 4 anos criticando Bolsonaro, mas segue Lula. A situação de Weverton é ainda pior, porque diferente de Dino, que buscou se filiar em uma legenda já subserviente ao PT, o atual senador permaneceu em partido, que tem candidatura própria a presidente e prega contra as irregularidades petistas.
Um estado liderado por políticos que praticam a devassidão partidária, dificilmente sairá da pobreza e atraso.