A ação conjunta de combate à criminalidade, deflagrada por policiais civis da 10ª Delegacia em conjunto com a Polícia Militar e que resultou nas prisões de quatro pessoas, morte de uma e na apreensão de diversos itens roubados, na tarde desta quarta-feira, 16, em Araguatins, foi detalhada pela Polícia Civil.
Coordenada pelo delegado-chefe da 10ª DP, Thyago Bustorff, a operação teve início quando os policiais civis e militares foram informados pela PM do Maranhão, de que três indivíduos haviam praticado um latrocínio, na cidade de Estreito e logo após teriam fugido para o Tocantins.
“Por meio de compartilhamento de informações com policiais militares da Agência Local de Inteligência do Maranhão e de policiais da Ali do 9º Batalhão da Polícia Militar de Araguatins, fomos informados que um trio suspeito de homicídio estava escondido em uma residência na Vila Cidinha, em Araguatins”, disse a autoridade policial.
Desse modo, uma força-tarefa, composta por policiais civis e militares passou a averiguar as informações e conseguiram descobrir o endereço do imóvel. “Nesse primeiro momento, policiais militares da Força Tática e da Agência Local de Inteligência chegaram ao local, mas um dos suspeitos resistiu à prisão e entrou em confronto com os PMs, e acabou vindo a óbito”, disse o delegado.
Em seguida, os policiais civis e militares adentraram no imóvel, onde localizaram mais um homem de 24 anos, um adolescente de 17, além de duas mulheres, sendo uma de 21 anos e outra de 23. Em buscas realizadas, no interior da residência, os policiais encontraram e apreenderam, uma pistola, calibre 9mm, revólver calibre 38, munições, aparelhos celulares, relógios smartwatch, joias, uma motocicleta, bem como R $1 mil reais, em espécie. Assim todos foram detidos e levados até a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguatins, onde foram autuados pelo crime de latrocínio.
Ainda, segundo o delegado, a pistola 9mm estava com a numeração raspada e pode ter sido roubada no Maranhão. Desse modo, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os presos foram transferidos para a custódia do Sistema Prisional.
Apoio Logístico
Às investigações da PC também constataram que as duas mulheres forneciam apoio logístico aos criminosos, que já teriam praticado uma série de crimes contra o patrimônio em cidades maranhenses. “Uma das mulheres teria alugado a casa que era utilizada pelos criminosos como ponto de apoio quando eles retornavam para o Tocantins, após praticarem delitos no Maranhão”, disse o delegado.