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sexta-feira, 26 / abril / 2024

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AUGUSTINÓPOLIS: Governo oficializa pedidos de hospitais de campanha

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Cinco dias após o governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB) ter decretado estado de calamidade pública no setor hospitalar e nas unidades do serviço estadual de saúde do Tocantins, o secretário Estadual da Saúde, Arnaldo Alves Nunes e o subsecretário de Administração Hospitalar, Raimundo Boi, vão nesta terça-feira, 26, para Brasília (DF). O objetivo dos gestores é solicitar junto ao Ministério da Saúde a disponibilização de quatro hospitais de campanha das Forças Armadas no Estado.

De acordo com Nunes, a decisão foi tomada em razão do diagnóstico prévio, baseado em fotografias, feito pela Secretaria Estadual da Saúde nos 19 hospitais públicos do Tocantins. Ele destacou que, por meio deste documento, foi possível verificar que os problemas maiores nas 18 unidades médicas, já que o Hospital Geral de Palmas (HGP) está em boas condições, foram de ordem estrutural.

Estrutura

“Nosso problema maior é estrutural: são as condições prediais, os equipamentos e o mobiliário. Este conjunto dificulta o processo de atendimento e da assistência do paciente, como estas unidades são únicas nos lugares, fica difícil a gente reformar e reestruturar com elas em funcionamento”, explicou Nunes, que pontuou ainda que todo o atendimento das unidades será integralmente realizado nas tendas dos hospitais, enquanto os prédios passam por ampla reforma.

Nunes destacou que a proposta é instalar as tendas primeiramente nas cidades de Augustinópolis, Dianópolis, Miracema do Tocantins e Porto Nacional, sendo que as duas últimas unidades foram escolhidas não apenas pela condição de sua estrutura física, mas, também, porque a melhoria destes espaços pode desafogar o HGP. Ele pontou que a proposta prevê também que as unidades sejam deslocadas para as outras cidades para que todas os hospitais sejam reformados.

Atendimento

Questionado sobre o atendimento nos hospitais de campanha, o secretário afirmou que a expectativa do governo é que a equipe seja mista. Composta tanto por integrantes das Forças Armadas, na área de nível superior, quanto por funcionários públicos da saúde.

Para Nunes, a expectativa de que a solicitação seja atendida pelo Ministério da Saúde é boa, na medida em que, segundo ele, essa é a saída para a saúde do Estado, já que não existe um número de unidades privadas que possam suprir o atendimento durante a reforma das públicas.

Nunes ressaltou ainda que cerca de mil pessoas aprovadas no  último concurso público serão chamados a partir desta semana para suprir o problema de pessoal que existe no quadro profissional da área da saúde. Eles serão chamados por bloco, cuja quantidade ainda não foi definida.

Diagnóstico

O secretário contou ainda que a Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB), que é parceira do Estado, indicou a empresa Pró-Saúde para complementar o diagnóstico que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) fez. “Nós precisamos responder: esta estrutura quando recuperada pode ampliar o atendimento? Em que quantitativo?” disse ele, explicando que esta pergunta será respondida com o diagnóstico.

Terceirização

Nunes explicou que após o diagnóstico, serão selecionadas as entidades que vão gerenciar as unidades hospitalares. Depois de um ano, as empresas escolhidas e as que tiverem interesse vão participar de processo licitatório para que seja definida quem  prestará o serviço no prazo que será estabelecido no contrato de licitação. A empresa Pró-Saúde e mais três empresas já demonstraram interesse em ser selecionadas para gerenciar as unidades. (Jornal do Tocantins)

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