O site AF Notícias, publicou uma matéria nesta quarta, 22, dando conta que o procurador da República no Tocantins, Thales Cavalcanti Coelho, instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o trâmite penal contra Aimar Lopes de Sousa, acusado de ter matado a buritiense, Romenia Brito, a facadas, na madrugada de 23 de novembro de 2020, em uma vila as margens do rio Lawa, no resort Tapanahony, distrito de Sipaliwini, no Suriname, na fronteira com a Guiana Francesa, onde fica a comuna de Maripasoula.
O membro do Ministério Público Federal (MDF) ainda solicitou à Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República para que avalie a possibilidade de se requerer à República do Suriname a transferência do procedimento penal ao Brasil.
De acordo com o procurador, há indícios de que Aimar pode ser solto a qualquer momento, “em razão de suposta desídia das autoridades locais, que teriam paralisado as investigações”.
Thales Cavalcanti afirma que o processo contra o acusado ainda está na fase de coleta de depoimentos de testemunhas, mas devido à pandemia no país, os testemunhos foram adiados e não há previsão de nova data para serem realizados.
Aimar está detido cautelarmente no presídio Huis Van Bewaring, localizado em Santo Boma, distrito de Paramaribo, desde novembro de 2020.