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terça-feira, 21 / maio / 2024

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Câmara Técnica da Sociobiodiversidade debate produção de Babaçu

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Em encontro realizado no auditório da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, representantes da Câmara Técnica da Sociobiodiversidade debateram sobre as ações a serem tomadas para a elaboração do Plano Nacional do setor. Na oportunidade, estiveram presentes na reunião, representantes das Reservas Extrativistas do Bico do Papagaio, da APA – Área de Proteção Ambiental do Cantão e do Jalapão, além de técnicos do Incra e o consultor Nacional do Babaçu, Fábio Melo, representando o MMA – Ministério do Meio Ambiente.

No encontro foram debatidas diretrizes para a elaboração do Plano Nacional da Sociobiodiversidade, meta que já foi debatida, em encontro anterior, realizado entre os dias 25 e 26 de junho, na cidade de Silvanópolis.

O evento teve breve abertura com fala do superintendente de Assentamentos e Agricultura Familiar, Marcelo Gualberto Caldeira, que elencou as lutas do setor. “Ações como esta reunião são de suma importância para que nossas demandas cheguem aos nossos representantes em Brasília e a agricultura familiar seja fortalecida”, disse.

Para o senhor Antônio Bezerra, conhecido como Antônio Cipriano, um dos presidentes do CNPE – Conselho Nacional das Populações Extrativistas, frisou que a maior necessidade dos produtores na região do Bico do Papagaio é conseguir capital de giro para que a empresa local de beneficiamento do coco do Babaçu consiga produzir. O marido de dona Raimunda quebradeira frisou que “de lá nós produzimos óleo, o sabonete, o sabão. O que precisamos é de capital de giro para que nossa indústria possa trabalhar”, alertou.

Ministério do Meio Ambiente

Presente no encontro, o consultor nacional do Babaçu, Fábio Melo, ressaltou a importância de a Seagro fomentar encontros como o da Câmara Técnica da Sociobiodiversidade. “Eu acho muito importante. Entre os Estados prioritários do Babaçu, o Tocantins é o único que vem articulando melhorias para o setor, junto ao Governo Federal”, salientou.

O consultor ainda frisou que o fortalecimento de entidades representativas de comunidades extrativistas, ajuda a fortalecer a atividade como um todo. Para o representante do MMA, mesmo com a importância econômica das monoculturas, a atividade extrativista necessita de ações que fomentem o setor. “Eu acho que não só para o Babaçu. O fortalecimento desta Câmara resulta na possibilidade de fortalecer o agroextrativismo”, ponderou.

Para a engenheira agrônoma e representante da Sociobiodiversidade no Tocantins, Francisca Marta Barbosa, esta reunião foi importante principalmente pela ampla participação das entidades extrativistas do Tocantins. Além disso, Francisca Marta destacou a assiduidade destes grupos nas reuniões da Câmara Técnica da Sociobiodiversidade. “E as (entidades) que estão aqui fizeram propostas no sentido de fortalecimento da atividade”, completou.

A reunião que começou nesta tarde de terça-feira, 23, no auditório da Seagro, e terá continuidade nesta quarta-feira, 24, quando serão definidas as ações do Plano Nacional da Sociobiodiversidade.

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1 Comentário

  1. É preciso acabar com a hipocrisia sobre o babaçu. Enquanto alguns agentes públicos se desdenham em balelas, daqui e dalí, as palmeiras estão sendo derrubadas aos burbutões e as pindobas recebendo veneno de origem duvidosa, sem que os órgãos responsáveis pelo meio ambiente se manifestem. Fazer vistas grossas para a devasstação do babaçu na região do BICO e depois encontros para discutir políticas públicas para o setor, soa como leviandade.
    Não entendo o papel do Antonio Cipriano? Não era a ASMUBIP que tinha que se fazer presente? Ou o Cosme Calixto?
    A indústria das Quebradeiras de Coco em São Miguel carecem de capital de giro e de incentivo financeiro, mas tudo isso será inútil se não houver capacitação e gestão! Dona Raimunda e Cipriano precisam entender que eles estão a 20 anos com essas máquinas paradas e não criaram condições de preparar um jovem da comunidade para fazer a gestão do empreendimento. O IFTO de Araguatins abre matrículas todo ano. Ninguém de São Miguel, Sítio Novo, Axixá e região? Andando pelo IFTO de Araguatins esbarramos em vários jovens da região!
    Tudo tem seu tempo. Precisamos renovar as estruturas atinentes ao babaçu na região. São Miguel precisa saber disso. O tempo de mudar é agora!

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