O presidente da ELETRONORTE, Tito Cardoso, defendeu durante a Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), nesta segunda-feira, 13, a execução da megaobra de construção da Hidroelétrica de Marabá, cujo prazo para a finalização seria de setenta meses, gerando de imediato dez mil postos de trabalho fixos. A empresa admitiu que um dos maiores problemas que travam os planos para hidrelétrica envolve áreas indígenas, como das etnias parkêgê e kykatêgê, que poderão sofrer enchentes.
Ademar Palocci, diretor de Planejamento e Engenharia da ELETRONORTE, afirmou que não há outra forma de garantir energia elétrica mais barata senão criando mais fontes geradoras. A esperança da alta cúpula da companhia sobre o complexo hidrelétrico é que os entraves finais sejam resolvidos no máximo até o final do ano.
A idéia é evitar interferências que podem complicar mais a situação, como da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Ministério Público do Estado (MPE) ou Federal (MPF). O diretor Palocci informou que os estudos sobre o projeto em Marabá já têm cerca de 43 anos.