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sexta-feira, 26 / abril / 2024

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ARAGUATINS: Agora Siqueira promete curso de Medicina e Hospital Universitário

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Ano político é sempre assim. Os políticos tentam de todas as formas criar astúcias, armadilhas e ciladas para tentar enganar o eleitor. O repertório de Siqueira Campos em Araguatins é grande. Basta chegar o ano eleitoral que a mente do governador começa a trabalhar criativamente para inventar uma boa idéia para convencer os araguatinenses. Já aconteceu de prometer acabar com todas as casas de palhas da cidade, asfaltar todas as ruas, criar empregos, construir um hospital regional e até mesmo um metrô. Nenhuma das promessas saiu dos palanques e se tornaram realidade.

Agora para 2014, Siqueira Campos parece mesmo disposto a se superar. Tudo com a finalidade de eleger seu filho e ex-secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PTB), governador do Tocantins. Pasme você leitor, nesta terça-feira, 11, o governador mandou republicar no Diário Oficial do Estado do Tocantins, em sua edição de nº 4.066, o Decreto nº 4.981, publicado originalmente na segunda-feira, 10, que institui uma comissão de estudos destinados à implantação do campi universitário da Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS), em Araguatins e Augustinópolis. Só que desta vez, o governador determinou no papel, que seja viabilizado a implantação, no Campus Universitário de Araguatins, o curso de Medicina. Não contente em aproveitar a oportunidade para criar uma expectativa nos araguatinenses na esperança de diminuir a insatisfação da população, Siqueira no mesmo decreto afirma que o estudo será para viabilizar a construção em breve prazo, do Hospital Universitário do Tocantins (HUTO), em Araguatins. Sem ao menos construir o Hospital Regional que prometeu em 2010, Siqueira usa o Diário Oficial para prometer outro hospital.

A idéia se fosse verdadeira, seria ótima para a cidade e para a região. Mas por não ter conseguido inaugurar nenhuma obra, ou implantar um grande projeto em Araguatins durante dez meses, sem orçamento e sem credenciamento do Ministério da Educação. Tudo reforça e aponta a intenção eleitoreira da proposta.

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