O médico, Waldey Rodrigues de Souza, de 56 anos, assassinado na noite de domingo, 8, na Fazenda Amazonas de sua propriedade no estado do Maranhão, levou sete tiro. A Polícia Civil apurou que três disparos acertaram o pescoço e outros quatro o tórax. Segundo a polícia o crime foi praticado por dois homens armados em uma moto modelo Honda Bros de cor preta, na porta da fazenda.
A polícia reiterou que o crime tem todas as características de pistolagem. “Estamos aguardando o resultado da perícia, mas já temos traçadas algumas linhas de investigação, uma delas a de crime de encomenda”, disse o delegado José Roberto Menezes de Azevedo.
Em entrevista (por telefone) o delegado que iniciou as investigações informou que, segundo os familiares, o médico cirurgião se preparava para viajar para a cidade de Açailândia, onde participaria de uma audiência no Fórum da Comarca para tratar de um processo litigioso sobre a compra e venda da fazenda com o ex-proprietário.
“Não sabemos ainda se o entrave judicial possa ter motivado o crime. Em depoimentos prévios com membros da família da vítima, muitos acreditam nessa linha de investigação como a mais provável. O fato de o crime ter sido praticado também na data em que ocorreria a audiência reforça essa hipótese, porém a polícia precisa ser cautelosa”, lembrou o delegado.
Outra informação vinda do município de Bom Jardim é a de que, quem encontrou o médico morto, foi um vaqueiro da fazenda, que teria saído à procura do patrão, depois de receber uma ligação telefônica da mulher de Waldey Rodrigues de Souza, Josenolia Almeida, que é professora na Faculdade de Imperatriz (FACIMP).
Ela teria pedido para o empregado informar ao patrão, que o aguardava para a audiência em Açailândia, e estava estranhando a sua demora. O vaqueiro foi então à procura do médico e acabou encontrando-o, morto com sete tiros.
Waldey Rodrigues trabalhava com pequenas cirurgias no Hospital Municipal de Araguatins; no Hospital Municipal José Sabóia, em Tocantinópolis e no Hospital Regional de Augustinópolis.
Virou rotina crime de pistolagem!
Lamento profundamente esta grande perda irreparável para os familiares, amigos e, especialmente para as comunidades de Augustinópolis, Tocantinópolis, Araguatins e região; e demais localidades que este grande profissional da medicina desempenhava seu ofício; principalmente aos mais necessitados e menos favorecidos. Que Deus na sua infinita Graça e Misericórdia dê o conforto aos seus familiares e amigos e o tenha ao Seu lado no céu. Daniel e Família
Lamentavel o ocorrido, tanta violencia nesse mundo. Critico a manchete da FOLHA, a noticia deveria ser: “BURITICUPU: médico leva tiro……” pois o ocorrido não foi em Araguatins, apenas o medico prestava serviço aqui e em Tocantinopolis.