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segunda-feira, 29 / abril / 2024

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ARAGUATINS: Sem atenção da Prefeitura, mãe de criança com encefalopatia desabafa, “Vivemos o descaso e muita humilhação”

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Esta semana nossa equipe conversou com a Bruna Moares de Carvalho. Ela tem 28 anos, mora em Araguatins, no Bico do Papagaio, e faz parte da lista de pessoas que sofrem sem atenção do poder público. O caso de Bruna, é ainda mais grave, por conta de estar envolvido, seu filho, Rafael de Carvalho Meneses, que tem necessidades especiais.

O pequeno Rafael é portador de encefalopatia crônica, também chamada de paralisia cerebral, que causa deficiência motora, provocando um grupo heterogêneo de condições que cursa com disfunção motora central, afetando o tônus, a postura e os movimentos. Decorre de lesão permanente ao cérebro em desenvolvimento e apresenta-se de forma variável em termos de distribuição anatômica da lesão, gravidade de acometimento motor e sintomas clínicos associados. A grande variabilidade requer que estes pacientes e suas famílias, sejam abordados de maneira sistematizada levando em conta dimensões amplas de atenção à saúde e social.

Rafael faz politerapia com diversos medicamentos. Além de uso continuo de vários insumos como equipos para alimentação, seringas, sondas de aspiração, materiais sem os quais, não poderia viver, sem a utilização dos mesmos para sua manutenção fora do ambiente hospitalar.

“Todos os meses são solicitadas fraldas, insumos entre outros. Mas o que vemos e percebemos e um verdadeiro descaso, desde a entrega de materiais básicos como fraldas, até a falta de profissionais especializados”, disse a mãe de Rafael.

Bruna continua o relato, “O direito a assistência básica é substituído por inúmeras desculpas e mediante a esse caos, somos obrigados a sobreviver com os restos de fraldas e outros equipamentos que nos são impostos, pelo município. Não o bastante, o município de Araguatins, sonega até o fornecimento do carro em tempo adequado, para trazer materiais que foram conseguidos mediante uma temporada que passamos na capital”, disse a mãe.

“Gostaria de ressaltar que Rafael tem 4 anos de idade, cidadão araguatinense e desde que nasceu é tratado desta mesma forma. Sem alimentação adequada, por ser um paciente gastromizado, sem medicação suficiente para o seu tratamento, sem fraldas, sem assistência e ficamos vivendo todo mês uma situação de “empurra-empurra”, descasos e muita humilhação”, contou Bruna, que continuou, “Faço um apelo as autoridades, que se vistam de amor ao próximo que olhem para a causa dos desamparados e dos portadores de necessidades especiais, por que é para isso, que estão onde estão”, finalizou.

Bruna disse que os problemas e o descaso acontecem desde a gestão anterior e persistem na atual.

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