Sobre o caso dos vereadores gaúchos cassados pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por uso ilícito de verbas do Fundo Partidário, onde foi repassado parte dos recursos recebidos para promoção de candidaturas femininas, usadas irregularmente em candidatos do sexo masculino, o advogado da deputada Dulce Miranda (MDB), Sérgio do Vale, disse a coluna do jornalista Cleber Toledo, que o processo dos vereadores gaúchos é diferente do da deputada federal e do deputado estadual Jair Farias.
Segundo ele, no caso julgado pelo TSE, a transferência se deu entre candidaturas do mesmo nível, enquanto a tocantinense repassou valores para postulantes à Assembleia Legislativa.
“Concluo reafirmando que no caso da deputada federal Dulce Miranda, os recursos foram todos utilizados em prol de sua candidatura [dobradinha], prova maior foi sua reeleição. Qualquer pensamento em sentido contrário constitui tentativa de, aí sim, afastar a participação da mulher na política. Continuamos seguros de que não existe qualquer irregularidade em sua conduta”, resume Sérgio do Vale.