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sexta-feira, 03 / maio / 2024

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Exército usou produto tóxico contra guerrilheiros no Araguaia

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Um relatório militar indica que as Forças Armadas podem ter usado napalm, mistura de gasolina com resina, com mais frequência na guerra psicológica contra os guerrilheiros do Araguaia, na região do Bico do Papagaio e Sul do Pará, no começo da campanha, possivelmente em 1972. Estudo divulgado ontem por Claudio Fonteles, da Comissão Nacional da Verdade, destaca que a bomba que marcou a ação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, naqueles anos, teria sido utilizada também em três áreas do Sul do Pará.

Guardado no Arquivo Nacional, o Relatório de Apoio Aéreo foi elaborado em novembro de 1972 pelo tenente-coronel Flaryz Guedes Henriques de Araújo, em plena guerra contra os guerrilheiros. “As missões pretendidas pelo CMP (Comando Militar do Planalto) aqui mencionadas no item 1 foram executadas no decorrer das operações; há a acrescentar àquele repertório o bombardeio de três áreas com bombas napalm e de emprego geral”, destaca a folha 2 do relatório.

Em 2005, o jornalista e escritor Luiz Maklouf Carvalho divulgou artigo do coronel Álvaro de Souza Pinheiro,  sobre o uso de napalm na Serra das Andorinhas, na região de São Geraldo do Araguaia. (AE)

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1 Comentário

  1. O produto utilizando ficou conhecido na Região Bico do Papagaio como Desfolheante Laranja. Esse mesmo produto foi utilizado pelos americanos contra o Vietinã. O Professor Elias, Povoado Morada Nova-Axixá e o sindicalista Sebastião, Povoado Sampaio-São Sebastião, hoje Cidade de Sampaio, denunciaram em 1977 várias atrocidades cometidas pela ditadura na região, dentre elas, a utilização do “desfolheante laranja”, que dizimou as plantações cítricas da região, à época em que o Povoado de Sampaio havia sido bombardeado e que vitimou várias mulheres grávidas.
    As consequências da irresponsabilidade da ação militar perduram até os dias de hoje. Nenhum agricultor consegue ter sucesso com plantações de cítricos em nossa região. E o curioso dos efeitos desse veneno é que seus efeitos são sentidos até os dias de hoje, mais de quarenta anos depois.

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