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sexta-feira, 26 / abril / 2024

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ITAGUATINS: I Workshop de artesanato regional reúne mais de 170 artesãos no Bico do Papagaio

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O primeiro workshop de artesanato regional promovido pela Secretaria da Cultura do Estado do Tocantins (SECULT), por meio da Superintendência de Artesanato, reuniu mais de 170 artesãos de diversos municípios da região do Bico do Papagaio. Com uma programação diversificada, dividida entre palestras, apresentações culturais e exposição de variados artesanatos produzidos na região, o evento foi realizado na sexta-feira, 14, em Itaguatins, e contou com a presença da superintendente de Artesanato da SECULT, Warner Pires, representando a secretária da Cultura, Kátia Rocha, da diretora de Artesanato, Ivoneide Barreto, da coordenadora estadual de Artesanato Turismo e Cultura do Sebrae, Magvan Souza, e ainda do secretário Homero Barreto, do prefeito da cidade, Homero Júnior, e de diversos representantes municipais da região.

A superintendente Warner Pires ministrou a palestra “Artesanato como objeto de transformação social”, onde abordou temas como “Artesanato como fonte de renda e inclusão social”, “Cooperativismo”, “Cadastramento de artesãos” e ainda falou sobre políticas públicas voltadas para os artesãos.

A coordenadora do Sebrae, Magvan Souza, incentivou o trabalho realizado pelos artesãos que expuseram seus produtos no evento e falou sobre a importância das parcerias voltadas para o desenvolvimento do artesanato tocantinense. “Sabemos que não basta somente ter recursos e estratégias se não tiver liderança e um Governo que se empenhe, e sabemos que a Secretaria da Cultura e todo este trabalho têm tudo para dar certo. O Sebrae é parceiro neste projeto e estamos unidos para ajudar vocês a desenvolver, por meio do artesanato com geração de renda, riqueza e dignidade”, disse a coordenadora.

Representando os artesãos da região, a artesã Marinalva, de Aguiarnópolis, emocionou a plateia ao descrever sua história de superação por meio do artesanato com o babaçú. “Tive um grave acidente e passei muito tempo sem ter condições de trabalhar. Estava quase desistindo de viver quando uma amiga me trouxe umas peças de palha do babaçu e ali, mesmo com dificuldade, comecei a trançar. Hoje, além de ser um meio de vida, sinto um grande orgulho quando vejo o valor do meu trabalho”, disse Marinalva, ao mostrar uma de suas peças – uma bela bolsa adornada com tranças de palha.

Já a artesã do município de Maurilândia, Maria de Jesus Pereira, expôs no workshop pela primeira vez sua coleção de peças em crochê e falou que o evento a surpreendeu. “Na verdade, antes deste evento, nem sabia que meu trabalho era importante. Com ele estou tirando dúvidas, conhecendo outros produtos diferentes e aprendendo sobre o valor do nosso trabalho”, declarou a artesã.

Foram expostos os mais diferentes e variados produtos, desde pintura em quadros, peças em madeira, crochê, lã, colares, brincos e chaveiros de babaçu, às peças rústicas reproduzindo a natureza, com galhos e pássaros, tendo como matéria prima o cipó e o coco babaçu.

O evento contou também com a apresentação da dança de origem africana “Dança de Lili”, da cidade de São Miguel, composta por 24 adolescentes, e finalizou com uma grande confraternização ao som de música regional.

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