Mesmo com o pagamento confirmado na noite de segunda-feira, 7, os servidores da saúde dos 11 municípios, entre eles Araguatins, Augustinópolis e Xambioá, após um dia de reunião, decidiram manter a greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado (Sintras) informou que a partir desta quinta-feira, 10, os servidores da capital também irão aderir à paralisação.
Ainda segundo o sindicato, a manutenção da greve é para garantir que o pagamento das parcelas de outubro e novembro ocorra como o prometido na folha de pagamento do dia 11, e para reivindicar as demais exigências, em especial, a falta de boas condições de trabalho. Ainda de acordo com o Sintras, o governador em exercício, Osires Damaso, prometeu uma reunião com a categoria amanhã para debater a questão das condições de trabalho.
A greve foi iniciada sob a alegação de que o governo descumpria o acordo de pagamentos referentes ao adicional noturno. Havia ficado acertado que o pagamento, atrasado desde o dia 30 de novembro, seria feito ainda na noite de segunda-feira, como de fato ocorreu.
Entenda
No mês passado, após ficar sem receber os adicionais noturnos desde agosto passado, os profissionais realizaram assembleias em diversos municípios e entraram em indicativo de greve. No dia 18 de novembro, o presidente do Sintras e o secretário estadual da Administração se reuniram para discutir as pautas.
Ficou acertado que o pagamento da parcela dos adicionais noturnos em atraso seria feito no dia 20 de novembro. Já as parcelas de setembro e outubro, no dia 30 de novembro e a de novembro, na folha de pagamento do dia 11 de dezembro. Se os prazos fossem descumpridos, a greve seria iniciada. (Com informações do Jornal do Tocantins)