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quarta-feira, 08 / maio / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Indígena acusa funcionário da FUNAI de tentativa de estupro

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O fato aconteceu ainda no dia 24 de Junho ultimo, e a indígena de nome Odília Ribeiro Apinagé, que presta serviços como estagiária na agencia da caixa econômica federal em Tocantinópolis, só resolveu fazer ocorrência no dia 30 de Junho, onde na delegacia a mesma contou que havia sido vítima de tentativa de estupro por parte do Coordenador Técnico da Funai, Josivan Vilanova da Cruz, conhecido popularmente pelo apelido de “Maurilândia”.

Em seu depoimento Odília contou na delegacia que no dia 24 de junho fora avisada por uma colega de estágio de que “Maurilândia” havia ligado e avisado de que no horário da saída, passaria na agencia para levá-la de carro até a aldeia Mariazinha, pois ele tinha que ir até a aldeia Girassol, e como a mesma utiliza-se de transporte alternativo “Van” para fazer o trajeto todos os dias, aceitou de pronto.

No horário da saída Josivan buscou Odília e esta lhe informara que seu esposo também estava na cidade e que queria utilizar-se da carona. Só que segundo ela contou na delegacia, ao passar por seu esposo o coordenador lhe disse que o carro já estava lotado, informando ainda que levariam mais seis pessoas no veiculo. Na sequência Josivan informou a Odília de que não levaria as outras pessoas porque os pneus do Fiat uno estavam muitos ruins. E seguiu em sentido Povoado Ribeirãozinho utilizando um trajeto estranho, e chegando ao povoado tomou destino na estrada que leva ao povoado Folha Grossa, por uma estrada pouco usada, e que dificilmente passa outros veículos e pessoas.

Na metade do caminho, Odília contou que Josivan iniciou contatos físicos com ela, que resistiu e disse a ele que não aceitava este tipo de coisa, mas, ele continuou insistindo e disse a ela que “queria que ela sentisse sua boca”. A vítima informou ainda que “Maurilândia” tentou lhe tirar a roupa, e como ela não permitiu, ele havia a segurado com força e lhe passou a mãos nos seios, nas pernas e sobre a calça jeans, apalpando-lhe as partes intimas. Odília contou na delegacia que gritava muito e chorava, tentando se soltar, momento este que segundo ela Josivan lhe deu uma mordida no ombro. Ela relatou ainda que Josivan lhe dizia que não estava bem no casamento, e que ele e a esposa brigavam muito e insistia a toda hora que ela descesse do veículo e pegasse a arma dele, um revolver que o mesmo levava dentro do carro. Odilia contou que não entendia a situação e se negou a descer do carro e pegar a arma.

Com isto tudo Josivan desistiu e a levou até a aldeia sempre lhe perguntando se a mesma não queria ir com ele até a aldeia Girassol, o que ela disse que não aceitou. Ao chegar em casa a comunicante contou tudo a seu marido “Vicente Krikati” o que o deixou bastante indignado, e no dia seguinte, já no sábado pela manhã levaram os fatos acontecidos ao cacique Joaquim Anselmo Apinajé.

Em depoimento a vítima contou ainda que Josivan apareceu na aldeia por voltas das 11h00min do mesmo sábado, conversou com o cacique  e em seguida com o pai de Odília, que chamou o esposo dela, e na conversa Josivan disse-lhes para fazerem nada, e que não tomassem nenhuma providencia acerca do ocorrido, que ele daria tudo que eles precisassem, que pagaria a ela o que ela pedisse, para que eles não colocassem seu nome em nenhum procedimento, porque poderia prejudicá-lo.

Segundo Odília contou no depoimento, Josivan levou o cacique naquele mesmo dia para a cidade de “Tocantinópolis”, não sabendo explicar os motivos.

Nossa equipe fez contato com o coordenador Técnico Josivan que ao perguntado sobre o ocorrido se mostrou surpreso com o fato e disse ainda que “a história não seria daquele jeito”. Perguntado ainda o porquê dele ter mudado o trajeto da viagem para aldeia optando passar pelo povoado Ribeirãozinho o mesmo nos informou de que foi por lá porque sua residência de morada fica nas proximidades da estrada que leva ao povoado no final da Vila Antonio Pereira, e que realmente os pneus do veículo estavam ruim, mostrando que já havia sanado o problema efetuando a troca dos pneus do carro.

Josivan disse ainda que tudo não passava de intriga de pessoas que não gostam dele, e que na segunda feira faria um Boletim de Ocorrência contra a denunciante e que nos procuraria para dar maiores explicações, fato este que não ocorreu até o fechamento desta matéria.

O ocorrido agora está nas mãos da justiça, tanto da promotoria como também da Funai. (Tocnoticias)

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