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terça-feira, 21 / maio / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Secretaria Municipal da Mulher realiza Campanha do Laço Branco

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A Secretaria Municipal da Mulher mobilizou a classe masculina em favor da Campanha do Laço Branco – Homens Unidos Pelo Fim da Violência contra a Mulher, comemorado dia 06 de dezembro. A ação envolveu vários homens dos órgãos públicos municipais, estaduais, federais e da sociedade civil de Tocantinópolis. O objetivo e desafios da campanha é envolver os homens no enfrentamento à violência contra as mulheres, promovendo a igualdade de gênero.

Durante o mês, a equipe da Secretaria da Mulher desenvolveu a Campanha nas secretarias municipais de Assistência Social, Administração, Transportes, Cultura, Saúde, Educação, Esportes e Juventude; Conselho Tutelar, Prefeitura, Câmara Municipal, Fórum, Defensoria Pública, Campus da UFT, Colégio Estadual José Carneiro de Brito, Dom Orione, CEM Darcy Marinho e nas Escolas Estaduais Pe. Giuliano Moretti e Pio XII.

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A Campanha do Laço Branco surgiu no Canadá após o assassinato de mulheres que ficou mundialmente conhecido como o Massacre de Montreal. Em 6 de dezembro de 1989, um jovem armado invadiu uma sala de aula na Escola Politécnica de Montreal ordenando que todos os homens saíssem e ficassem apenas as mulheres; em seguida ele matou 14 mulheres e feriu outras 14 e logo depois se matou. No bilhete encontrado no corpo do assassino ele explicava que queria “acabar com as feministas que destruíram sua vida”. Na carta havia ainda o nome de 19 mulheres feministas que ele pretendia matar.

O crime mobilizou a opinião pública canadense, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Foi assim que um grupo de homens lançou a Campanha do Laço Branco em 1991 com a intenção de mostrar que, apesar de existirem homens violentos e agressores, existem também homens que repudiam tais atos de violência contra a mulher. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

No Brasil, as primeiras iniciativas da Campanha foram realizadas em 1999 pelo Instituto Papai, em Recife, e pelo Promundo, em Brasília. “O homem precisa, primeiramente, reconhecer a violência de gênero como um problema enraizado em nossa sociedade e como uma forma real de agressão, seja física ou moral, e a partir daí denunciar e mudar seus hábitos para evitar a propagação de uma cultura de violência”, destaca a secretária da Mulher, Clemilda Borges.

Desenvolver ações nesse sentido nem sempre é fácil, pois os recursos disponíveis para as atividades são poucos. O governo federal ainda investe muito pouco na Campanha em seu âmbito de ações preventivas de longo prazo. A Campanha é voltada, em princípio, para homens não agressores e tem a intenção de incentivar esses homens a denunciar quando se depararem com uma situação de violência contra a mulher.

“A Campanha é justamente para reforçar o lado positivo. Não é só para lembrar o massacre no Canadá, mas também para lembrar o que temos no Brasil: uma visão positiva de outros homens que não cometem violência contra a mulher e possam ser exemplos de uma sociedade mais equitativa, justa e honesta”, disse a secretária. (Dirceu Leno)

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