O vereador, Genilson Pereira de Morais, o Geno (DEM), destituído do cargo de presidente da Câmara Municipal de Brejo Grande do Araguaia, no domingo, 26, conversou com nossa reportagem nesta terça-feira 28, para mostrar sua versão sobre o caso.
Geno alega que a atitude dos seis parlamentares, foi um ato de perseguição política a mando do prefeito, Marcos Dias do Nascimento, o Baxin (DEM). Segundo Geno, o prefeito e a base de sustentação na Câmara, estão temerosos com as cobranças e medidas adotadas por ele para fiscalizar o prefeito.
“Eles temem e temem muito. Sabem que estão fazendo ilicitudes no município. O prefeito não envia as prestações de contas para a Câmara analisar. O prefeito oculta as portarias com nomeações de cargos. O prefeito não permite que os vereadores ou a população tenham acesso aos dados da folha de pagamento e aos editais de licitação. Eu passei a cobrar tudo isso dele. E como resposta, ele provocou essa situação para tentar me intimidar e me prejudicar”, disse Geno que emendou, “O Baxim se esquece que essa é minha obrigação, fiscalizar os atos ilegais dele. Ele também esquece que existe Justiça”, afirmou.
Geno também questionou o alto número de funcionários comissionados em Brejo Grande do Araguaia. “A folha de pagamento que deveria conter em sua maioria concursados, só tem comissionados, como forma de barganha política”, contou.
O parlamente afirmou que já na segunda-feira, 27, entrou na Justiça para suspender a decisão tomada no domingo pelos outros vereadores.
Geno também fez questão de lembrar o rompimento entre o ex-prefeito, Geraldo Bila, que é seu tio, com o atual prefeito Baxim. “Tudo o que esse menino tem hoje, ou é hoje, ele deve ao Geraldo Bila. Desde o estudo a formação quem deu para ele foi meu tio. Mesmo assim ele resolveu trair e virar as costas, além de perseguir qualquer pessoa que tenha ligação com ele”, finalizou.
