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quinta-feira, 25 / abril / 2024

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Famílias desocupam sede do Incra em Araguaína, mas continuam acampados em Araguatins

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Após reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 1º, com o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-TO), Roberval Gomes da Silva, cerca de 300 famílias da Via Campesina – ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) -, que estavam acampadas na sede do órgão em Araguaína desde terça-feira, 30, decidiram desocupar o prédio. Na negociação, Silva anunciou a meta de assentar 3,4 mil famílias até 2014.

Agora a ocupação continua apenas na unidade do Incra de Araguatins, onde estão cerca de 200 famílias do MST. Na próxima terça-feira (6) será feita uma reunião para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Conforme o coordenador estadual do MST no Tocantins, Antônio Marcos Nunes Bandeira, a proposta de assentar 3,4 mil acampados do Estado até 2014, priorizando os que estão vivendo em acampamentos há mais tempo, foi um ponto importante. Bandeira explicou que, apesar dos avanços ainda serem pequenos, o grupo optou por desocupar a sede e deixaria o local ainda ontem.

Meta

O superintendente do Incra, que considerou a reunião produtiva, falou que dos cinco pontos de pauta apresentados na reunião foi possível obter avanços em quase todos e destacou que a meta de assentar 3,4 mil famílias no Tocantins até 2014 já está sendo incluída no Plano Plurianual de Reforma Agrária.

Silva relatou que os integrantes dos movimentos sociais cobraram o que havia sido discutido na ocasião do acampamento na sede de Palmas, em abril, quando foi exigida agilidade no assentamento de famílias acampadas há muito tempo. Os trabalhadores também querem que as chefias das unidades de Araguaína, Araguatins e Gurupi sejam substituídas, uma vez que os atuais não teriam condições de dialogar com os movimentos sociais. Quanto a este ponto, Silva destacou que isso precisa ser mais discutido, por ser uma pauta política. Outra reivindicação é a destinação urgente de cestas básicas, que já estariam sendo providenciada pelo Incra e que serão entregues quando concluídos os cadastros das famílias acampadas.

UHE Estreito

Os movimentos ligados à Via Campesina também reivindicam o assentamento das famílias que foram afetadas pela Usina Hidrelétrica (UHE) de Estreito, construída na divisa do Tocantins com o Maranhão. Sobre esse ponto, o Incra disse que não poderia avançar, já que a questão depende de posicionamento do Consórcio Estreito Energia (Ceste), responsável pelo empreendimento. (Jornal do Tocantins)

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