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terça-feira, 30 / abril / 2024

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TOCANTINÓPOLIS: Quatro suspeitos de fraude da Mega-Sena continuam foragidos

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Paulo André Pinto Tujeiro, suspeito na fraude da Caixa, continua foragido
Paulo André Pinto Tujeiro, suspeito na fraude da
Caixa, continua foragido

A Polícia Federal deu início à operação Éskhara, no último sábado, 18, com o objetivo de desarticular uma organização que realizou uma fraude de R$ 73 milhões na Caixa Econômica Federal (CEF), por meio de um falso prêmio da Mega-Sena no fim do ano passado. O caso aconteceu em Tocantinópolis, no Bico do Papagaio. O gerente da agência e um suplente de deputado federal do Maranhão estão presos. Outros quatro homens com mandado de prisão preventiva continuam foragidos: Thales Henrique de Freitas, Antônio Rodrigues Filho e os irmãos Alberto Nunes Tujeiro e Paulo André Pinto Tujeiro.

De acordo com as informações da PF, houve um sorteio da mega-sena que foi acumulado em R$11 milhões, que não teve ganhador. No entanto, o ex-gerente afirmou à polícia que teve acesso ao comprovante da aposta e que por isso teria liberado a quantia, contudo o bilhete nunca foi encontrado pela PF.

Conforme as informações, o ex-gerente liberou os R$ 73 milhões, que foram transferidos para o suposto “vencedor” que apresentou o “bilhete premiado” na agência de Tocantinópolis, mas o prêmio sorteado pela Caixa era de R$ 11 milhões. Desta forma, mesmo se houvesse um ganhador, assim como afirma o ex-funcionário da agência, o prêmio que deveria ser repassado seria apenas o sorteado pela Caixa (R$ 11 milhões) e não os R$ 73 milhões.

O jogo da mega-sena que sorteou os R$11 milhões e que gerou toda a operação da PF foi o nº 1.554, realizado no dia 7 de dezembro de 2013.

Ainda de acordo com as investigações, Thales e Paulo André teriam recebido parte do dinheiro desviado. Já Antônio Rodrigues Filho, que também seria um dos beneficiados, foi o responsável pela compra de sete carros de luxo em uma revendedora em Goiânia. Segundo a polícia, há suspeita também de que parte do dinheiro foi investido na compra de imóveis.

A polícia ainda vai investigar o desaparecimento das imagens do circuito de segurança da agência em Tocantinópolis. As cenas que mostram a movimentação na agência sumiram três dias depois do depósito do dinheiro, realizado no dia 5 de dezembro do ano passado. Segundo a Caixa, apenas o gerente e três vigilantes teriam a senha que dá acesso ao sistema de segurança. Um dos vigilantes, que teve movimentação na conta, está sendo investigado. Todos foram ouvidos e negaram a participação. Além disso, outras falhas no sistema da agência, na semana em que o valor foi retirado, também devem ser apuradas.

O gerente da agência, Robson Pereira do Nascimento, continua preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína. Segundo a polícia, ele facilitou o golpe. Foi através da senha dele que o grupo conseguiu sacar o dinheiro de um prêmio da Mega-Sena que nunca existiu. A quantia milionária foi depositada na conta de um falso ganhador. O dinheiro, que foi transferido primeiro para sete contas, hoje já pode estar em mais de 200 contas bancárias espalhadas pelo país.

Segundo a Policia Federal, R$ 43 milhões foram parar em uma conta em São Luís (MA). Cerca de R$ 3,5 milhões, no Ceará e outros R$ 750 mil, em uma conta na Bahia. Para a polícia, o suplente de deputado federal pelo Maranhão, Ernesto Vieira Carvalho Neto, que também está preso, seria o chefe da quadrilha. Só em uma conta dele no Maranhão, teriam sido depositados R$ 13 milhões. Ernesto foi preso tentando fugir em um avião, comprado em janeiro deste ano no valor de R$ 380 mil. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), apontam Renato Bernardo Figueira como o dono da aeronave. Ele também está sendo investigado.

A Polícia Federal informou que o inquérito sobre o golpe milionário foi encaminhado para a Justiça. As investigações continuam. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal. (Com informações do G1 e T1)

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